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Boate Azul, quem diria, deixou o cabaré e virou música de igreja

17 de julho de 2019
O religioso usou a música por abordar o tema da infidelidade no matrimônio. A canção fala de um homem que levou chifre e foi curar a dor de ‘corno’ com outra mulher no cabaré. (Foto: Reprodução)

Um momento inusitado tomou conta de uma celebração católica. Durante uma pregação na missa da Catedral da cidade de Natal, Rio Grande do Norte, o padre Dalmário resolveu surpreender os fiéis com uma musica nova e cantou o clássico de Benedito Seviero, que ficou famoso na voz da dupla sertaneja Milionário e Zé Rico, ‘Boate Azul’.

O religioso usou a música por abordar o tema da infidelidade no matrimônio. Segundo ele, a canção ilustra condição das pessoas, que buscam soluções nas ‘coisas erradas’.

A canção fala de um homem que levou chifre e foi curar a dor com outra mulher no cabaré.

O padre Dalmário Barbalho de Melo é assistente eclesiástico da comunidade católica Canção Nova.

Confira a letra da música na íntegra:

Doente de amor procurei remédio na vida noturna
Como uma flor da noite em uma boate aqui na zona sul
A dor do amor é com outro amor que a gente cura
Vim curar a dor deste mal de amor na boate azul
E quando a noite vai se agonizando no clarão da aurora
Os integrantes da vida noturna se foram dormir
E a dama da noite que estava comigo também foi embora
Fecharam-se as portas sozinho de novo tive que sair
Sair de que jeito, se nem sei o rumo para onde vou
Muito vagamente me lembro que estou
Em uma boate aqui na zona sul
Eu bebi demais e não consigo me lembrar se quer
Qual era o nome daquela mulher
A flor da noite na boate azul
E quando a noite vai se agonizando no clarão da aurora
Os integrantes da vida noturna se foram dormir
E a dama da noite que estava comigo também foi embora
Fecharam-se as portas sozinho de novo tive que sair
Sair de que jeito, se nem sei o rumo para onde vou
Muito vagamente me lembro que estou
Em uma boate aqui na zona sul
Eu bebi demais e não consigo me lembrar se quer
Qual era o nome daquela mulher
A flor da noite na boate azul

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2 Comentários

  • Reply Expedito nobrega diniz 17 de julho de 2019 at 06:57

    uma dessa deixa o pobre jornalista mais sofrido ainda.kkkkkkk

  • Reply Angela 17 de julho de 2019 at 09:45

    É a “modernidade” dos religiosos profissionais. Aqueles que fazem da vida religiosa
    uma proveitosa profissão, e não uma missão de fé.

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