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DOMINGUEIRAS DO TIÃO

9 de junho de 2019

O CORAÇÃO DE JOHNSIM

Imensamente cuidadoso com a saúde, comedido no comer, avesso às extravagâncias, nem assim meu amigo Johnsim Abrantes livrou-se das armadilhas traiçoeiras do coração, e sábado, após exames preliminares, foi submetido a uma angioplastia para colocação de dois stentes. A intervenção cirúrgica aconteceu no Memorial São Francisco, o mesmo que serviu de palco para a mamária de 1berto de Almeida. E pelas notícias, Johnsim já está tinindo de novo.

VAVÁ INTERNACIONAL

Quem nasceu pra majestade, jamais perderá a pose. Que o diga Vavá da Luz, o Rei do Ingá, agora próspero proprietário de restaurante chique com nome de romance, o “Casa Grande e Senzala”. Pois acreditem, sem sair dos seus domínios ingaenses, Vavá foi bater em Frankfurt, na Alemanha. Quem desembarcava no aeroporto daquela bela metrópole, deparava-se com o marido de Dona Lia “apregado” na guitarra de Jarbas Mariz.

ENCONTRO DA VELHA GUARDA

Quando dois companheiros de velhos tempos se encontram, a conversa demora a terminar, como demorou neste sábado na Livraria do Luiz, depois dos abraços iniciais entre Chico Pinto e Hilton Gouveia, dois grandes da imprensa dos tempos de uma imprensa sadia, sem tôcos e sem segundas intenções. Trabalhei com os dois em jornais diversos, juntos participamos de aventuras mil e hoje descendo a ladeira guardamos boas lembranças e saudades que jamais morrerão.

A BOMBA DE FÁBIO MOZART

O sempre irreverente, agitador e poeta Fábio Mozart surpreendeu meio mundo de gente ao aparecer com essa trepeça aí da foto. E mais ainda pelo anúncio inusitado: “A maior bomba do mundo acaba de chegar ao São João de Campina”. Claro, em Campina tudo é grande, a começar pela extrovenga de Marcos Maivado Marinho. Só não se sabe é se Mozart será o escolhido para acender o estopim.

OS MOICANOS DA ACADEMIA

Apresento-lhes o time de imortais que votou em Germano Romero na eleição para preenchimento  da cadeira 27 da Academia Paraibana de Letras: Sergio De Castro Pinto, Gonzaga Rodrigues, Ângela Bezerra De Castro, Mercedes Pepita Cavalcanti e Flavio Tavares.

VISITANDO O POETA E TOMANDO UMAS

O poeta Rena Bezerra recebeu no chalé onde mora com a mãe, em São José de Princesa, os amigos de Água Branca Gouveia, Alexandro e Zezinho, com altos papos e muita farofa com serra preta.

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2 Comentários

  • Reply Delfos 9 de junho de 2019 at 07:47

    PARA COMEÇAR A SEMANA A “LA DOM QUIXOTE”:

    OAB FARÁ DEBÚNCIA DE LULA SER LEVADA A SÉRIO.
    Por Eduardo Guimarães.

    Boa notícia para Lula no processo escandaloso que o encarcerou (caso do triplex). A escuta dos telefones dos advogados do ex-presidente, ordenada por Sergio Moro e denunciada pela Folha de SP na semana passada, fez a OAB, até então na moita, criticar o crime. Quando o STF julgar essa denúncia da defesa de Lula, levará a sério só por causa da OAB.

    A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) classificou como “grave episódio” a informação divulgada pela defesa do ex-presidente Lula sobre relatórios da Lava Jato feitos a partir da interceptação telefônica do escritório de advocacia representante do petista.

    Na última quinta-feira (6), a Folha mostrou que a defesa de Lula no STF tenta anular a condenação dele no caso do tríplex com base no relato de que a Lava Jato gravou 14 horas de conversas entre os advogados do ex-presidente e é ilegal a polícia ou a Justiça fazerem isso com os advogados de um réu.

    Em setembro do ano passado, o ministro do STF Edson Fachin negou, na segunda turma do Tribunal, seguimento à denúncia dos advogados de Lula de que haviam sido grampeados, mas os advogados moveram agravo regimental contra a decisão de Fachin e o ministro Ricardo Lewandowski, que é presidente dessa segunda turma, validou o seguimento do processo.

    Lula nunca ganha nada no STF, mas a pressão da OAB para que o crime de Moro não prevaleça, muda tudo. O Tribunal terá dificuldade em varrer o assunto para debaixo do tapete. Terá que tomar uma atitude. E a atitude correta, segundo a lei, é anular provas obtidas por meio do grampo ilegal ou até anular o julgamento todo do caso do tríplex.

  • Reply Lumière 9 de junho de 2019 at 08:53

    A SEMANA É DA PREVIDẼNCIA.
    Fernando Brito

    A menos que o governo Bolsonaro crie, a toque de caixa, algum factóide ( e não descreia disso), o debate em torno da reforma previdenciária vai subir, finalmente, de temperatura política.

    O relator, Samuel Moreira (PSDB-SP) vai apresentar um relatório mais duro do que o provável resultado da votação na comissão especial indicará, ainda que seja previsível que ele sacramentará o enterro das mudanças na aposentadoria rural e no Benefício de Prestação Continuada e resistirá, por ordem de João Dória, à exclusão dos Estados e Municípios da PEC, o que promete gerar confusão imediata.

    Se o governo fincar pé na aprovação do projeto original, terá derrotas que chamarão outras, mais graves.

    Resta pendente o quanto o relator aceitará as emendas para criar condições especiais para categorias profissionais e o quanto cederá nas regras de transição, tanto para o serviço público e para o trabalhador do regime geral, e na preservação parcial do abono salarial a quem recebe entre um e dois salários mínimos, além de uma infinidade de itens “avulsos” que as quase tres centemas de emendas apresentadas.

    Ainda que Moreira possa tornar público o seu relatório na segunda-feira- e isso é duvidoso, ante o fato de haver uma reunião de governadores sobre o tema da inclusão dos Estados, na terça – só se fará a leitura na sessão de terça-feira ou quarta-feira e não se iniciará a sua discussão antes de quinta-feira ou, talvez, na outra semana, abreviada pelo feriado de Corpus Christi, no dia 20.

    Sexta, é a greve nacional convocada pelas centrais sindicais e partidos de oposição. Se é impossível prever o quão grande será, é certo estimar que pequena não vai ser, dadas as mobilizações que se alcançou com a defesa da educação contra os cortes governamentais, a 15 e 30 de maio.

    Continua sendo impossível, em previsões realistas, levar a voto no plenário da proposta de reforma no primeiro semestre. Votar o relatório na comissão em apenas duas semanas, com mais de 250 emendas – todas, relembre-se, com 171 assinaturas de apoio – só mesmo se houvesse um acordo monolítico entre o Centrão e o governo, algo que parece muito longe de acontecer.

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