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Domingueiras do Tião

25 de fevereiro de 2024

O FINADO CENTRO HISTÓRICO

Quando meu fusquinha quebrava e precisava de uma peça nova, corria à Maciel Pinheiro e comprava. Lá tinha de um tudo. E a mesma Maciel Pinheiro me socorria na hora de comprar tinta para pintar a casa, cerâmica para o piso da casa em reforma ou até mesmo as louças que substituiriam as antigas que nos serviam na hora do aperto.

E quando as festas se aproximavam, as roupas tinham que ser compradas na Borreperruan (a escrita está errada, mas vai assim mesmo)

Tinha lojas para todos os gostos nessa avenida. Lembro que, há 46 anos, quando se aproximava a hora de sentar diante do padre, eu e Dona Cacilda compramos nossas panelas, caçarolas e a cafeteira de alumínio numa lojinha de esquina com a Rua da República. Essa ainda resiste, só não se sabe até quando.

Esta semana, quando passei por ali, me surpreendi com as vagas abertas nos estacionamentos. Antes lotados, os locais pareciam cemitérios abandonados.

Mas o pior veio depois: Na escadaria lateral dos Correios, do imponente prédio que abrigava a antiga superintendência comandada por Rui de Assis, um casal ainda jovem chupava tranquilamente o cachimbo do crack, como se ali fosse o último lugar da terra, a terra de ninguém, sem lei, sem ordem e sem nada.

 

A BARATA

A imagem foi captada pelo conterrâneo Tadeu Mendes Florêncio e essa placa é uma entre muitas que existem no terminal rodoviário de João Pessoa. E é Tadeu o autor da frase que segue: “Realmente, o terminal rodoviário está entregue à barata”.

 

A FOTO

A foto é do jovem Riatoan Noberto fazendo a sua primeira comunhão e foi tirada em 1956  pelo fotógrafo lambe-lambe Miguel Fotógrafo, meu pai.

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