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Empresa que vende ferro, telhas e tijolos é quem faz transmissão de TV e rádio para a Câmara de Campina Grande

4 de dezembro de 2019

Marcos Maivado Marinho 

Na série de denúncias “a farra das empresas”, com a qual vem tirando o sono da Vereadora-Presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Ivonete Ludgério, o perfil BOMBA PARAÍBA no Facebook, que tem como um dos responsáveis o construtor Rômulo José Benício, conhecido no meio por “Rômulo Boy”, publicou hoje um novo e vergonhoso descalabro da gestão do Legislativo campinense.

Trata-se da contratação de uma empresa para executar serviços de transmissão de TV ao vivo das sessões da Casa em plenário. Um valor, inclusive, considerado baixo em se tratando da importância e responsabilidade técnica do encargo: R$ 2.200,00 mensais.

Com endereço apontado na rua Rosalina Alves Chaves, 210, bairro Centenário, a empresa individual foi registrada na Junta Comercial do Estado da Paraíba com o nome empresarial EMANOEL DE SOUZA SANTOS e de fantasia MS CONSTRUÇÕES.

E assim sendo, encontra-se habilitada para atuar no ramo da construção civil com comércio varejista de materiais hidráulicos; comércio varejista de cal, areia, pedra britada, tijolos e telhas; comércio varejista de tintas e materias para pintura; comércio varejista de ferragens e ferramentas).

Apesar de ter sido criada e registrada legalmente para atuar nesse ramo comercial, a MS Construções virou fornecedora da CMCG, mas por lá nunca vendeu nem assentou um tijolo sequer, jamais colou um cano d’água ou de esgoto, nem rejuntou cerâmicas ou azulejos, tampouco esquadrinhou alguma ferragem ou vendeu ferro e esquadrias para estruturas do prédio.

Os serviços que supostamente executa, e pelos quais tem sido regiamente remunerada como mostram os documentos do BOMBA PARAÍBA obtidos junto ao Sistema Sagres do Tribunal de Contas do Estado, referem-se à “transmissão da TV Câmara e rádio Câmara na internet”, o que fere frontalmente a legislação fiscal brasileira.

Na verdade o que a MS Construções faz, com o beneplácito de Ivonete Ludgério, é usurpar atividades de mídia, para as quais seu registro comercial não lhe dá essa qualificação e nem esse direito, ficando ambas (MS e Ivonete) sujeitas à repulsa dos órgãos representativos da imprensa (Associação Campinense de Imprensa, Associação Paraibana de Imprensa e Sindicato dos jornalistas do Estado da Paraíba), que devem endossar a denúncia e recorrerem judicialmente para o devido reparo legal.

OUTRAS DENÚNCIAS

A farra das empresas que o BOMBA PARAIBA tem denunciado é de fato vergonhosa. Tem empresa criada em um dia que já no outro consegue empenhar contas e receber dinheiro; empresa pertencente a funcionário da STTP que nem comparece na Câmara e nem no órgão da prefeitura, mas o dono mostra em perfis nas redes sociais uma vida de marajá no Rio de Janeiro; empresa registrada na JUCEP com endereço apontando número de telefone da Câmara, e vai por aí.

Rômulo Boy informou que tem recebido pressão de Ivonete para deixar de publicar as denúncias, mas a teria avisado que o trabalho que está agora desenvolvendo é ponto de honra do seu perfil, a serviçpo da comunidade, para restaurar a credibilidade no Serviço Público, não somente do Legislativo mas também do Poder Executivo.

Com Rômulo trabalha uma equipe jovem e, segundo APALAVRA apurou, por trás dele estão conhecido político e determinados empresários locais que em algum momento tiveram interesses comerciais prejudicados e até mesmo chegaram a ser insultados por ela.

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