Motoboys voltaram ao Retão de Manaíra, na tarde desta quarta-feira, para protestar e pedir punição ao motorista Jaime Tavares de Melo, que atropelou e matou o motoboy Kelton Marques, ontem, no mesmo local que serviu de palco para a tragédia de meses atrás.
Acelerando os motores de suas motos, eles se juntaram na frente do sinal que fica após o supermercado Extra e ali permaneceram, interrompendo o tráfego no retão e na avenida que cruza a Flávio Ribeiro em demanda da Ruy Carneiro.
Foi mais um protesto que tornou pública a dor e a revolta dos motoqueiros de João Pessoa, vítimas diárias desse trânsito louco.
3 Comentários
Tem que haver uma campanha educativa, mais ainda para os motoboys.
Os caras pra cumprir horários, estão entrando na contra-mão, subindo calçada, ultrapassando pela direita, o krai de asa.
Tudo que é infração está sendo cometida.
Se não houver uma campanha educativa por parte da SEMOB, infelizmente vários acidentes vão ocorrer ainda….
Faço minhas as palavras de EDINALVO, não adianta voce sinalizar, eles passam direto como se sinaleira não fosse para ser respeitada, sem que nos sinais semafóricos também não respeitam, faixa de pedestre idem, quem for atravessando se não sair do meio passam por cima, as vezes penso que moto só tem acelerador, lembrando que este meu comentário, não tem nada a ver com o caso concreto do retão de manaíra, lamentamos a perda de um trabalhador em plena juventude, mas alguma coisa tem que ser feito
Concordo totalmente com o Ednalvo, é preciso resolver esta questão dos entregadores de motos. Não se pode generalizar, mas, boa parte anda em alta velocidade pela cidade, desrespeitando as normas de trânsito, como, por exemplo, trafegando pelas calçadas, andando na contramão, batendo nos retrovisores laterais de carros, transitando com velocidade acima da permitida na via e várias outras ilegalidades. Chegam ao ponto de esconder a placa da moto com o pé quando passam em lombada eletrônica, correndo o risco de caírem do veículo e serem atropelados pelo carro que vem atrás, complicando, dessa forma, a sua vida e a do motorista do automóvel. Precisam passar por uma campanha de caráter educativo desenvolvido pelo Estado e, se possível, rodarem com um limitador de velocidade, tipo tacógrafo.