Neste Governo “quem não é genro é coitado”

De mãos abertas e repleta de bondade para um dos seus genros a quem paga um gordo salário, conforme constatação do próprio Tribunal de Contas do Estado, o governador João Azevedo enganou de forma vil e sutil a enfermagem  paraibana, a quem decidiu pagar o Piso Nacional, aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Governo Federal, após uma luta incansável e vitoriosa dos valorosos profissionais dessa área da saúde, que se deslocaram à Brasília, numa busca insistente para obter o benefício, uma aspiração antiga, justa e merecida desses profissionais.

Após a aprovação  da Lei do Piso, e afim de mostrar  sensibilidade para com a categoria, o governo do senhor João  Azevedo alardeou  através da sua máquina publicitária que iria cumprir a lei na sua totalidade, deixando os Enfermeiros, os Técnicos e Auxiliares de enfermagens contentes e felizes pela conquista, já que iriam receber um salário digno, honesto e merecido diante da carga exaustiva e estressante que a profissão exige, já que são profissionais que trabalham diuturnamente com dedicação e zelo diante dos inúmeros pacientes que passam, cotidianamente, pelas suas mãos, seja nas enfermarias, nos apartamentos e UTIs.

Problemas não lhes faltam tanto pela desestruturada condições de trabalho, bem como, pela escala e horas contínuas trabalhadas.

Enfim, uma carga exaustiva, repleta de responsabilidade nos horários mais diversos dos hospitais públicos.

Ocorre, porém,  que após alardear que iria pagar o tal “Piso” à categoria, o governador João Azevedo ordenou à sua Secretaria da Administração a retirada das gratificações que os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem têm por direito, a exemplo do adicional de representação e a gratificação de produtividade, conforme preceitua a Lei Ordinário 8705 de 2008, de autoria do próprio Poder Publico de então.

Com a retirada nos contra cheques desses benefícios, em vez do famoso “Piso” garantir um salário digno conforme exige à carga de trabalho desses servidores, para a surpresa de todos, o que fez foi diminuir o salário antes recebido, decepcionando e provocando constrangimento em todos esses segmentos profissionais, já que tudo isso foi feito na surdina sem o conhecimento prévio da categorias, deixando-as com os seus compromissos financeiros em aberto.

A decisão esdrúxula e na surdina do senhor João Azevedo, prometendo melhores vencimentos aos profissionais da enfermagem foi uma forma encontrada para angariar simpatia e, consequentemente, votos durante o pleito passado, iludiu e enganou a todos que passaram a sonhar com dias melhores.

Ledo engano, pois, hoje, ao receberem os seus salários, notaram o quanto foram enganados pela desfaçatez de um governo que não preza por uma saúde de qualidade aos paraibanos .

Por não cumprir na sua totalidade com aquilo que promete, diz e propaga, o governo está se tornando alvo de comentários jocosos em lugares diversos da Paraíba, entre eles, este: “Nesse governo, quem não é genro é coitado”.