O historiador Marcus Odilon contava que a fama de Bayeux vem de longe, do tempo em que se chamava Barreira e abrigava as amantes dos usineiros residentes nos famosos palacetes da General Osório.
Eles, os usineiros, ultrapassavam a velha ponte que ligava João Pessoa a Barreira e iam se encontrar com as amantes. Saciados, retornavam às suas casas e então começava o segundo turno, o turno da rapaziada sem dinheiro que fazia o mesmo percurso para enfeitar de chifres os velhos coronéis.
Barreira virou Bayeux e a fama acompanhou a cidade.
Mas, convenhamos, a culpa é mais de certos moradores ilustres do que da história.
Quando se começa a esquecer a pecha de “Cidade dos Cornos”, de logo aparece em Bayeux alguém insistindo em lembrar que a coisa é realmente séria.
Essa de hoje, porém, foi de lascar.
O próprio “corno” foi a público se chamar de corno.
Embora o outro lado desminta e ameace até de processo o chamado difamador.
Apontado, pela advogada da ex-amada, como traidor contumaz, homem de mil aventuras, um verdadeiro Casanova.
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