As primeiras do dia

Começando com um aviso aos meus dois leitores: Caso apareça na tela do seu aparelho o blog mostrado na fotografia que abre a coluna, saiba que não é o meu, embora contenha o nome de Tião Lucena, até onde me é dado saber não entendo nada de jóias, de elegância muito menos e de beleza só entendo a natural que me acompanha desde as eras tenras até os dias que correm.

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Alguém comprou o domínio que já me pertenceu, o de “blogdotiaolucena.com.br” e que perdi por causa de um acidente técnico que botou meu blog fora do ar e só voltou depois de ser criado outro domínio sem o br. Em resumo: muitos que acompanhavam o antigo blog ficaram a digitar o endereço com br e a se deparar com esse aí especializado em jóias, em elegância e em boniteza.

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Coisas desse imenso e misterioso Brasil.

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Mais uma vez o motorista bota tudo a perder. Agora é o de Arthur Lira, que fazia depósitos em seu nome. Segundo a imprensa, o deputado por Alagoas chegou a receber R$ 265 mil.

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O prefeito Cícero Lucena levou o São João da Capital para a Lagoa e provou que, querendo, é possível fazer São João em João Pessoa.

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Mesmo com as multidões que deixaram a Capital para farrear em Campina, em Bananeiras, em Santa Luzia, em Monteiro e em Patos, a Lagoa ficou lotada.

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E sem a presença de Gustavo Lima, o que é mais importante.

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Desabafo do poeta Nanado Alves, um dos maiores compositores de música nordestina:

Não acredito em São João

Que é proibida a fogueira

Sertanejo é a bandeira

Da festa do meu salão

Estamos na contramão

Entre o que é bom e o que é ruim

Se não gostarem assim

Podem ficar à vontade

Tô com nojo da cidade

Que diz que é mãe de mim.

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E continua:

Eu pensei que a minha terra

Fosse mais interessante

Tivesse um show cativante

Do de paz e não de guerra

Quem for pra rua se ferra

Lá, esperando um festão

Achei uma negação

Foi assim o tempo inteiro

 

São João não pisa em Monteiro

E Monteiro não tem São João.

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Marco de Aurélio, do mesmo time de Nanado, respostou:

Melodia repetida

Com letra sem ter poesia

Nordestino entrou em fria

Invadido sem medida

Nossa arte confrangida

Por verso tão ordinário

Anda perdendo o salário

Perdeu a voz pros de fora,

O forró tá indo embora

Esse é nosso calvário.

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Parece que em Monteiro, como aconteceu na maioria das cidades da Paraíba e do Nordeste, predominou o tal piseiro e a música de tik tok.

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E o pix pra Bolsonaro?

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Eu também tô precisando de pix.

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Mas só forneço a chave no privado.

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KKKKKKKKKKKK.

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Inté.